terça-feira, 28 de junho de 2011

Theatro Municipal do Rio de Janeiro recebe Clássicos EMS, com apresentação do maestro João Carlos Martins e Orquestra

Concerto, que será realizado no dia 30 de junho, contará com a participação especial do ator e humorista Nelson Freitas
A Orquestra Filarmônica Bachiana Sesi SP, liderada pelo maestro João Carlos Martins, estará no Rio de Janeiro para uma apresentação no Theatro Municipal no próximo dia 30, a partir das 19h30. O espetáculo, que integra a programação da temporada 2011 da série Clássicos EMS, será realizado para cerca de mil convidados. Outros concertos com a parceria ainda acontecerão ao longo do ano, nas cidades de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador.

A iniciativa da série Clássicos EMS – que é realizada há dois anos – consolida o compromisso da empresa com a cultura e arte brasileiras. “A música é uma das expressões culturais que mais contribuem com a educação e transformação de nossa realidade social”, ressalta o vice-presidente de Marketing da EMS, Waldir Eschberger Jr. “A escolha por tal parceria não é por acaso, pois o trabalho que o maestro faz com a Orquestra Filarmônica Bachiana exemplifica exatamente esse comprometimento”, afirma Eschberger. “Além disso, João Carlos Martins, mais que exímio músico, é um exemplo de superação e de profissional que soube se reinventar. Isso tem tudo a ver com a trajetória e com os valores da empresa”, destaca o executivo.

Esse é o terceiro evento do laboratório com a Orquestra Bachiana em 2011 – já aconteceram apresentações em Curitiba e na capital paulista. “A empresa escolheu cidades que mantêm uma movimentada vida cultural para estar presente com sua marca”, explica Eschberger. A promoção de eventos culturais pela EMS tem sido uma constante. No ano passado, por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, o laboratório patrocinou, por exemplo, apresentações da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) em São Paulo e no Rio de Janeiro. 
 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Rio de Janeiro recebe a exposição interativa “Sua Mata, Sua Casa”, da Fundação SOS Mata Atlântica

Com atrações gratuitas e ferramentas interativas e tecnológicas, como iPADs, mesa multi-touch e televisores, a mostra chega ao SESC Madureira em 3 de julho. 

A partir de 3 de julho, o SESC Madureira receberá a exposição interativa “Sua Mata, Sua Casa”, que comemora os 25 anos da Fundação SOS Mata Atlântica. A mostra, que ficará no local até o dia 7 de agosto, tem o objetivo de mobilizar a sociedade e conscientizá-la de que a Mata Atlântica está diretamente relacionada ao seu dia a dia. Para isso, conta com diversas ferramentas interativas e dezenas de atividades gratuitas para todos os públicos. Outro destaque da exposição é o bike repórter Rafael Pereira, ciclo ativista local, que percorrerá vários pontos da cidade com o objetivo de coletar dados sobre a região. A abertura oficial está marcada para o dia 5 de julho, às 15h, com a presença de Ana Ligia Scachetti, diretora de comunicação da ONG, mas o público já poderá visitar a exposição a partir das 9h do dia 3 de julho. O horário de funcionamento é de terça a sexta, das 13h às 21h30; sábados, domingos e feriados, das 9h às 17h30. A programação local também inclui palestra sobre a situação da Mata Atlântica, no dia 7 de julho, às 13h. A iniciativa tem patrocínio de Bradesco Cartões e Natura, com parceria local do SESC Madureira.
 
A exposição é acessível a cadeirantes e traz propostas de interação para todas as idades. Grupos de escolas, empresas, associações, entre outros interessados em agendar visitas monitoradas podem se inscrever pelo e-mail projeto25@sosma.org.br. Mais informações pelo site www.sosma.org.br.  
 
Na exposição, os visitantes poderão aprender mais sobre o Bioma de maneira lúdica e divertida, além de serem ouvidos sobre suas expectativas futuras em relação ao meio ambiente. Os depoimentos serão colocados na “Árvore dos Desejos”, produzida com garrafas PET e embalagens de achocolatado por artistas da Cooperaacs (Cooperativa Social de Trabalho e Produção de Arte Alternativa e Coleta Seletiva), também responsável pelas artes feitas com materiais recicláveis que permeiam toda a exposição. Quem preferir poderá enviar seus desejos pelo twitter utilizando #ARVORESOSMA.
 
Inspirada nas partes de uma casa, a exposição é dividida por cômodos onde o público encontra painéis informativos, vídeos, palestras e shows. Esses espaços retratam a atuação da SOS Mata Atlântica e do movimento ambientalista, a situação e curiosidades sobre o Bioma, a degradação ambiental vivenciada nas últimas décadas, e indicam o que cada um pode fazer para ter uma convivência mais sadia com o seu ambiente. A cozinha, por exemplo, mostra a riqueza e variedade de frutas e alimentos nativos da floresta. No Túnel da Mata, os visitantes encontram uma parede com pequenos orifícios por onde podem olhar e visualizar imagens de animais emblemáticos do Bioma, além de poderem navegar pelo mapa de remanescentes de Mata Atlântica por meio de uma mesa vertical de touch-screen.       
 
 
Segundo a diretora de Gestão do Conhecimento da Fundação, Marcia Hirota, este é um momento bastante especial para a SOS Mata Atlântica, pois celebra todas as conquistas, realizações e aprendizados ao longo desses 25 anos. “Temos muitas histórias para contar em 2011 e estamos comemorando com um projeto inspirador, que dialoga de maneira interativa com pessoas de diversas faixas etárias, que moram na Mata Atlântica. Cada pedacinho da exposição foi pensado para aproximar a sociedade do Bioma, dizer que essa luta é contínua e que é de todos nós”.
 
De acordo com o último levantamento do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, divulgado dia 26 de maio de 2011 pela SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o estado do Rio de Janeiro já teve todo seu território, 4.394.507 hectares (ha), coberto por vegetação original da Mata Atlântica, mas cerca de 80% foi desmatado. “Hoje, restam no estado 861.794 ha do bioma, ou 19,61% da Mata Atlântica em bom estado de conservação”, observa Marcia Hirota. Sobre o tema, no dia 7 de julho (quinta-feira), ela apresentará a palestra “Atlas da Mata Atlântica: 25 anos de monitoramento”, com informações gerais do estudo e dados sobre o desmatamento na região.
 
Rio de Janeiro é a sexta das 12 capitais nacionais que receberão o projeto, que já passou por Fortaleza (CE), Maceió (AL), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Brasília (DF). Até janeiro de 2012, a exposição interativa percorrerá mais seis capitais inseridas no bioma (Belo Horizonte, Vitória, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre e Recife). Ao final do projeto, será feito um dossiê com as demandas e manifestações das 12 cidades, que será entregue em Brasília e na Rio+20, em maio de 2012.
 
 
Pela cidade 
 
Durante toda a exposição “Sua Mata, Sua Casa”, o bike repórter Rafael Pereira, ciclo ativista local, percorrerá vários pontos da cidade com o objetivo de coletar dados sobre a região, divulgar a iniciativa e saber o que as pessoas esperam para o futuro do meio ambiente local.
 
No dia 5 de julho (terça-feira), ele participará da abertura do evento e fará registros com a população no SESC Madureira. Dia 6 (quarta-feira), das 7h30 às 9h30, fará imagens e entrevistas na Avenida Nossa Senhora de Copacabana para apresentar o sistema BRS (Bus Rapid Service, ou serviço rápido de ônibus). No dia 7 (quinta-feira), das 8h às 12h, ele estará na Cinelândia para entrevistar motoristas de ônibus, taxistas e motoboys sobre a mobilidade urbana no Rio de Janeiro. Já no dia 9 (sábado), o bike repórter visitará o bairro do Humaitá, onde entrevistará consumidores locais e organizadores da Rede Ecológica da região. No dia 14 (quinta-feira), às 10h, fará a coleta da água para análise da Lagoa Rodrigo de Freitas. Para completar a programação, no dia 29 (sexta-feira), o ciclo ativista fará a cobertura da Bicicletada, movimento pela inclusão da bicicleta como meio de transporte na cidade. A concentração será das 18h30 às 19h30 e a pedalada das 19h30 às 21h00.
 
 
Sobre a Fundação SOS Mata Atlântica
 
Criada em 1986, a Fundação SOS Mata Atlântica completa em 2011 seus 25 anos. É uma organização privada sem fins lucrativos, que tem como missão promover a conservação da diversidade biológica e cultural do Bioma Mata Atlântica e ecossistemas sob sua influência. Assim, estimula ações para o desenvolvimento sustentável, promove a educação e o conhecimento sobre a Mata Atlântica, mobiliza, capacita e incentiva o exercício da cidadania socioambiental. A Fundação desenvolve projetos de conservação ambiental, produção de dados, mapeamento e monitoramento da cobertura florestal do Bioma, campanhas, estratégias de ação na área de políticas públicas, programas de educação ambiental e restauração florestal, voluntariado, desenvolvimento sustentável, proteção e manejo de ecossistemas. Saiba mais sobre a ONG no portal www.sosma.org.br
 
 
SERVIÇO
 
Projeto: Exposição Interativa Sua Mata, Sua Casa.
Realização: Fundação SOS Mata Atlântica.
Local: Sesc Madureira – Rua Ewbanck da Câmara, 90, Rio de Janeiro (RJ).
Data: 3 de julho a 7 de agosto.
Horários: de terça a sexta, das 13h às 21h30; sábados, domingos e feriados, das 9h às 17h30.
Informações: projeto25@sosma.org.br
Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público em geral. A exposição é totalmente acessível a cadeirantes e traz propostas de interação para todas as idades.

CDI e FotoRio levam exposição fotográfica gratuita para o Morro dos Macacos


Parceria também promove arrecadação de equipamentos fotográficos para oficinas em comunidades

O Comitê para Democratização da Informática – CDI – quer continuar impactando a vida das pessoas, indo além do trabalho de inclusão digital que realiza há 16 anos. Por isso a ONG fechou uma parceria com a 5ª edição do Encontro Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro (FotoRio), que vai levar - pela primeira vez - uma exposição do evento para o Morro dos Macacos, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio.

A 5ª edição do FotoRio desembarca na comunidade, de 29 de junho até 02 de julho, levando a exposição fotográfica “Somos Todos Transformadores” para dentro dos corredores  do Centro Comunitário Lídia dos Santos (Ceaca Vila). Para receber o evento, a parceria vai transformar o térreo do espaço em uma galeria social, que, mesmo após o FotoRio, vai estar apta a receber futuras exposições. A iniciativa também será uma oportunidade para os moradores terem contato com uma das manifestações artísticas mais atuais e participarem de um evento tradicional que acontece a cada dois anos na cidade. 

“O Ceaca recebe esta exposição em um momento muito especial para nossa cidade, de resgate da cidadania do carioca. E é muito importante popularizar eventos como este e levar a cultura ao acesso de todos, democratizando os espaços. Esta iniciativa complementa o trabalho que o CDI vem estimulando de empoderamento das comunidades”, destaca o fundador e presidente do CDI, Rodrigo Baggio.

A mostra reúne trabalhos de Ricardo Telles e Marcela Marer. Ambos selecionaram imagens que mostram ações positivas que agentes de transformação fazem para melhorar o seu convívio em comunidade. Além da exposição, os visitantes poderão fazer caminhadas pelo morro, com guia local, de forma a interagir com a realidade da favela.

E o trabalho pela inclusão visual de comunidades irá além da exposição. Ao lado do FotoRio, o CDI promove, até 08 de agosto, uma campanha de arrecadação de equipamentos fotográficos digitais e analógicos. O material doado será usado para organizar oficinas de fotografia em comunidades do Rio, que vão permitir que os alunos tenham a oportunidade de atuar como correspondentes de sua comunidade, por meio da fotografia e de suas infinitas formas de comunicação. 

Pontos de doação:

CDI Francisco – Fundição Progresso, Rua dos Arcos, 24 Lapa. De 13 às 20h
CDI Ceaca – Morro dos Macacos – Rua Armando de Albuquerque, 30. De 9 às 17h.
Matriz CDI – Rua Alice,150 – Laranjeiras. De 9 às 18h.

Exposição “Somos Todos Transformadores”

Local: Ceaca – Vila, Rua Armando de Albuquerque, 30 – Morro dos Macacos, Vila Isabel.
Inauguração - 28 de junho, às 14h
Visitação - 29 de Junho a 02 de Julho.
Horário: de 10h às 17h, de terça a sexta e de 10h às 14h, no sábado.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

PRIMEIRA MONTAGEM TEATRAL NO MUNDO DE “NEW YORK, NEW YORK” ESTÁ NOS PALCOS DO TEATRO BRADESCO


Alessandra Maestrini e Juan Alba são protagonistas de adaptação da obra homônima de Earl Mac Rauc. Direção Artística é de José Possi Neto e a Direção Musical é do Maestro Fábio Gomes de Oliveira

New York, New York” retrata a história de amor entre a cantora Francine Evans e o saxofonista Johnny Boyle. O musical, que está em cartaz no Teatro Bradesco (São Paulo) até 3 de julho, é ambientado na América do pós-guerra e celebra os dias de glória da era das Big Bands.

A montagem teatral acontece trinta e quatro anos após a realização da versão cinematográfica do diretor Martin Scorsese, com os atores Liza Minnelli e Robert De Niro. Com todas as canções interpretadas na língua inglesa, as letras das músicas são projetadas simultaneamente em legendas em português; uma opção dos diretores para o público não perder nada das músicas originais. 

Com direção do consagrado e premiado diretor José Possi Neto, “New York, New York” estreou no Teatro Bradesco no dia 14 de abril. A produção brasileira é a primeira no mundo a realizar uma montagem teatral do livro homônimo de Earl Mac Rauch, publicado em 1977.

O musical é estrelado por Alessandra Maestrini (Francine Evans), Juan Alba (Johnny Boyle) e com participações especiais de Simone Gutierrez (Srta. Perkins) e da cantora lírica Julianne Daud (Carmem Miranda). A superprodução conta com 16 atores e cantores, além de 13 bailarinos.
Uma legítima Big Band é a responsável pela execução das canções do espetáculo. Os 25 músicos se misturam em alguns momentos à cenografia do musical e leva o melhor do estilo Broadway ao palco do Teatro Bradesco. Entre as músicas que dão ritmo ao espetáculo estão: “Sing, Sing, Sing” (Benny Goodman), “The Man I Love” (George e Ira Gershwin), “Fever” (Eddie Cooley e John Davenport) e “New York, New York” (John Kander e Fred Ebb). Há ainda composições de outros bandleaders como Tommy Dorsey, Benny Goodman e Glenn Miller.

O elenco de "New York, New York” exibe 400 figurinos inspirados na década de 1940 concebidos pelo Atelier Chris Daud para claudeteedeca e por Miko Hashimoto. Projeções gigantes e estruturas metálicas proporcionam ao público o realismo de uma viagem no tempo à Big Apple dos anos 40. Os cenários são de J.C Serroni, as coreografias de Anselmo Zolla, números de sapateado de Kika Sampaio, direção musical de Fábio Gomes de Oliveira e regência de Carlos C. Iafelice.

“New York, New York” foi concebido pelo maestro Fábio Gomes de Oliveira e segue o enredo do filme homônimo dirigido por Martin Scorsese. “Enquanto o filme tende muito mais para o drama, a nossa produção é leve e repleta de alegria e bom humor exatamente como no texto original de Mac Rauch. Trata-se de uma comédia romântica recheada com os grandes sucessos musicais das décadas de 30, 40 e 50”, analisa o maestro.

Sinopse

Durante a II Guerra Mundial, Johnny Boyle (Juan Alba) deseja ser um saxofonista de Big Bands. O gênero estava em seu apogeu e Boyle enfrentava desafios. Galanteador, o músico conhece Francine Evans (Alessandra Maestrini) e juntos iniciam um romance e uma parceria artística.

Earl Mac Rauch desenvolve uma história agridoce de amor tão intensa quanto a era das Big Bands, tendo como pano de fundo a cidade de Nova York. Com o fim da guerra, o estilo entra em decadência devido, em grande parte, aos altos custos para manter os numerosos conjuntos.

O casal começa a competir com grupos menores de quatro ou cinco músicos, em vez dos habituais treze a dezoito. Outro fenômeno surgiu primeiramente de maneira discreta para em seguida tomar conta do cenário musical: o Rock and Roll. Assim, Boyle e Francine enfrentam altos e baixos na carreira profissional e na vida amorosa.