Estimular a criatividade com novas experiências, ser realista, ampliar as áreas de interesse, tirar do baú antigos sonhos, pensar em novas formas de fazer velhas coisas, são algumas das dicas de Fábio Zugman e Michel Turtchin para tornar possíveis as metas para 2011.
Mais um ano está chegando ao fim. Como sempre, é normal questionarmos sobre nossos objetivos, rotinas, o que conseguimos nesse ano e o que queremos para o próximo.
O ano novo não é só um marco no calendário. A virada pode ser uma oportunidade para reavaliar a vida e pensar em mudanças a serem feitas. Para Fábio Zugman e Michel Turtchin, autores do livro “Criatividade sem Segredos”; a primeira dica é ser realista. Não mirar alto demais. É comum vermos pessoas escrevendo suas famosas resoluções de ano novo com objetivos como emagrecer vinte quilos ou dobrar o salário. O ideal é pensar em pequenas mudanças que possam ficar mais perto do objetivo de forma concreta. Ao invés de dizer “vou emagrecer vinte quilos”, um objetivo concreto como “vou mudar algumas atitudes para melhorar minha saúde” é mais realista e fácil de ser medido e controlado para saber se está no caminho de atingir o objetivo.
Aliás, quanto mais concretas as propostas de mudança, melhor. “Comer doces apenas nos fins de semana” ou “ir à academia 3 vezes por semana” colocam a pessoa em seu caminho de perder os tais 20 quilos com a vantagem de dar as ferramentas para atingir a meta. Da mesma forma, “conseguir um salário melhor” pode se refletir em “fazer mais cursos profissionalizantes”, “procurar um novo emprego” ou “se esforçar mais para impressionar o chefe”.
As festas de fim de ano também são um período ótimo para pensar em colocar um pouco mais de criatividade na vida. “Quem aprende a usar um pouco mais sua criatividade no dia a dia, seja no trabalho ou em outras atividades, percebe um grande aumento em sua satisfação pessoal.” Dizem os autores.
Procurar uma nova atividade, tentar um novo esporte, se matricular em um curso de uma nova língua, cursos de extensões, artes, ler um livro diferente, aprender a fazer um novo prato ou qualquer outra coisa que chame a atenção. “Todos possuímos uma variedade de interesses, é uma pena que tão poucas pessoas acabem os explorando”. Isso não quer dizer que a pessoa precise se tornar um especialista. O convívio com novas idéias, pessoas e ambientes, por si só, acabam sendo um grande estímulo ao dia a dia.
Por último, é bom pensar em novas formas de fazer velhas coisas. Chamar aquele colega de trabalho cujo relacionamento foi se deteriorando ao longo do tempo para uma conversa; é uma boa saída. Lidar com uma questão na equipe que esteja incomodando faz tempo; também é outra forma de reinventar o cotidiano. Nessa época do ano as pessoas costumam estar mais abertas a esse tipo de acerto de contas. Cabe, também, fazer uma auto avaliação.
Se o trabalho não satisfaz mais, talvez seja a hora de finalmente procurar outra coisa para fazer, ou quem sabe fazer aquele curso ou viagem que vem adiando faz algum tempo.
“Toda mudança, no começo pode trazer algum desconforto.” Dizem Fábio e Michel. “Por outro lado, após o choque inicial, as pessoas costumam ver que ao menos tentar valeu a pena, e é comum se questionarem por que não fizeram algo antes”.
O importante é declarar que 2011 será um ano mais criativo e produtivo e, é claro, mãos à obra.
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