quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Editora LeYa Brasil lança “Afinal, o que querem as mulheres?”

Coleção Ilustrada apresenta o roteiro do seriado de Luiz Fernando Carvalho

A pergunta feita por Freud inspirou o diretor Luiz Fernando Carvalho a criar o seriado televisivo que agora ganha uma coleção de livros completa. 
“Afinal, o que querem as mulheres?” é um licenciamento Globo Marcas, publicado pela editora LeYa Brasil, que reúne em seis livros o roteiro do seriado escrito por João Paulo Cuenca, com coautoria de Michel Melamed e Cecília Giannetti e texto final do próprio diretor.
O seriado foi ao ar em dezembro de 2010 pela Rede Globo recebendo inúmeras críticas positivas e grande repercussão nas redes sociais. A história gira em torno do psicanalista André, que inicia a trama envolvido com a preparação de sua tese de doutorado em Psicologia, exatamente sobre a pergunta “Afinal, o que querem as mulheres?”, formulada pelo pai da psicanálise, Sigmund Freud.
Mergulhado no trabalho, André acaba se afastando da mulher, a artista plástica Lívia. A tese vira livro, depois série televisiva. Agora o leitor vai acompanhar a história que, com toques de humor e metalinguagem, tenta responder a questão freudiana a partir das relações do protagonista com as diversas mulheres com as quais ele se relaciona.
Cada livro traz o roteiro de um episódio. No primeiro deles são apresentadas as personagens principais e se desenha o arco dramático do seriado e da coleção. Numa sofisticada diagramação, utilizando imagens da série em formato que lembra a estética de quadrinhos, a coleção reproduz o ritmo narrativo e sensorial das imagens do diretor sem perder a força do texto contemporâneo e lírico dos autores.


“Há milênios os homens dedicam-se a inventar a mulher. Das nossas criações que desejam o eterno, essa é a mais poderosa – e arriscada... Inventar a mulher... Talvez essa seja a única forma de conhecê-la por baixo da superfície dos seus gestos e palavras... E essa invenção sempre começa com uma história de amor”
 “O homem perde tempo insistindo em ver cada uma de nós como a vagabunda, o anjo, a companheira, o diabo, a popozuda, a santinha... Por que não descobre, depois de tanto tempo, que somos simplesmente seres humanos carregados de eletricidade feminina?”

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