A obra "Mequinho" conta a infância do menino prodígio que trocou os carrinhos pelo tabuleiro e se tornou um campeão
Ao invés de carrinhos de brinquedo e bonecos, a infância de Henrique Costa Mecking, o Mequinho, que esta semana completa 59 anos, foi preenchida por reis, rainhas, cavalos e torres. Peças de um jogo de xadrez dado pela mãe, Maria José.
Mesmo antes de aprender a ler, o menino, nascido na cidade de Santa Cruz do Sul (RS), em 1952, surpreendia a todos com sua inteligência diante do tabuleiro. Com apenas seis anos acompanhava o pai, Paulo Hugo, no clube de xadrez da cidade, do qual logo se tornou membro. Aos nove anos, deixou todos de queixo caído, quando, ficou em segundo lugar em um campeonato regional. Seria o primeiro de muitos êxitos do 'menino gênio'.
Não era apenas no xadrez que ele era craque. Na escola, só tirava notas altas, especialmente em matemática, mesmo com as inúmeras faltas por conta dos torneios. A única resistência que o garoto prodígio enfrentava vinha da mãe, que logo se conformou com a escolha do filho.
A obra, escrita por Paola Gentile, pertence a Coleção Pequenos Craques, que mostra a trajetória de grandes atletas brasileiros: como Rivelino, Leônidas da Silva, João do Pulo, Garrinha e Magic Paula.
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