quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

RITA CLEMENTE FAZ ÚNICA APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO ”HISTÓRIAS DE CHOCAR (ENSAIOS DE AMOR)” CONCLUINDO O PROJETO DE CIRCULAÇÃO DA PRODUÇÃO MINEIRA


Depois de temporada no SESC Avenida Paulista, de apresentação na Mostra Oficial do Festival de Curitiba e pequena temporada de pré-estreia em Ouro Preto e em Belo Horizonte no ano passado, o espetáculo “Histórias de Chocar (ensaios de amor)” faz apresentação única e gratuita no dia 28 de janeiro, às 21h, no Teatro Gláucio Gill.

Inspirado livremente no romance “Ensaios de Amor”, do filósofo suíço radicado em Londres, Alain de Botton, o espetáculo tem concepção geral assinada por Rita Clemente, que interpreta Irene, e Paulo Azevedo, que inicialmente dividiu a cena com a atriz, contudo foi substituído pelo ator Olavo de Castro que interpreta Júlio. Diversos colaboradores de reconhecida trajetória na cena teatral participaram do projeto entre eles Adélia Nicolete (Dramaturga e Pesquisadora Teatral, que assina com Paulo e Rita o roteiro original), Guilherme Bonfanti (Iluminador e Integrante do Teatro da Vertigem), Izabel Stewart (Artista de dança e Mestre pela Universidade Paris VIII), Francisco Magalhães (artista plástico e diretor do Museu Mineiro), Dom (Músico da Banda Reset) e Renato Bolelli Rebouças (Diretor de arte do Grupo XIX de Teatro).

A montagem traz a história de amor entre Irene e Júlio, que se conhecem casualmente, em um lugar de passagem. A partir daí, vivem as diversas etapas de um romance até o momento que se perdem entre os ideais românticos e a realidade. “Histórias de Chocar” fala de vidas feitas de pequenas situações. Coisas simples que passam despercebidas na rotina e mostram, sobre outro ponto de vista, o que há de chocante nas relações do dia a dia. Com personagens vivenciando situações cotidianas, a montagem está fundamentada na atuação e preza por uma linguagem delicadamente sofisticada.

A trilha sonora do músico Dom traz canções de Thievery Corporation, Daft Punk e Coco Rosie, além dos ambientes sonoros e uma pequena homenagem a cantora Maysa. A co-direção de arte de Francisco Magalhães, com consultoria de Renato Bolelli Rebouças, utiliza as cores na representação dos dois “mundos” no qual transitam as personagens: no sonho, o branco é o elemento presente nos objetos tendo um fundo branco infinito como principal elemento; na realidade, o vermelho e suas variações estão também nos figurinos.

Com patrocínio da Usiminas e apoio do Instituto Cultural Usiminas, a peça foi apresentada Belo Horizonte, Ouro Preto, Curitiba e São Paulo.

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