Alessandra Maestrini e Juan Alba são protagonistas de adaptação da obra homônima de Earl Mac Rauc. Direção Artística é de José Possi Neto e a Direção Musical é do Maestro Fábio Gomes de Oliveira
“New York, New York” retrata a história de amor entre a cantora Francine Evans e o saxofonista Johnny Boyle. O musical, que está em cartaz no Teatro Bradesco (São Paulo) até 3 de julho, é ambientado na América do pós-guerra e celebra os dias de glória da era das Big Bands.
A montagem teatral acontece trinta e quatro anos após a realização da versão cinematográfica do diretor Martin Scorsese, com os atores Liza Minnelli e Robert De Niro. Com todas as canções interpretadas na língua inglesa, as letras das músicas são projetadas simultaneamente em legendas em português; uma opção dos diretores para o público não perder nada das músicas originais.
Com direção do consagrado e premiado diretor José Possi Neto, “New York, New York” estreou no Teatro Bradesco no dia 14 de abril. A produção brasileira é a primeira no mundo a realizar uma montagem teatral do livro homônimo de Earl Mac Rauch, publicado em 1977.
O musical é estrelado por Alessandra Maestrini (Francine Evans), Juan Alba (Johnny Boyle) e com participações especiais de Simone Gutierrez (Srta. Perkins) e da cantora lírica Julianne Daud (Carmem Miranda). A superprodução conta com 16 atores e cantores, além de 13 bailarinos.
Uma legítima Big Band é a responsável pela execução das canções do espetáculo. Os 25 músicos se misturam em alguns momentos à cenografia do musical e leva o melhor do estilo Broadway ao palco do Teatro Bradesco. Entre as músicas que dão ritmo ao espetáculo estão: “Sing, Sing, Sing” (Benny Goodman), “The Man I Love” (George e Ira Gershwin), “Fever” (Eddie Cooley e John Davenport) e “New York, New York” (John Kander e Fred Ebb). Há ainda composições de outros bandleaders como Tommy Dorsey, Benny Goodman e Glenn Miller.
O elenco de "New York, New York” exibe 400 figurinos inspirados na década de 1940 concebidos pelo Atelier Chris Daud para claudeteedeca e por Miko Hashimoto. Projeções gigantes e estruturas metálicas proporcionam ao público o realismo de uma viagem no tempo à Big Apple dos anos 40. Os cenários são de J.C Serroni, as coreografias de Anselmo Zolla, números de sapateado de Kika Sampaio, direção musical de Fábio Gomes de Oliveira e regência de Carlos C. Iafelice.
“New York, New York” foi concebido pelo maestro Fábio Gomes de Oliveira e segue o enredo do filme homônimo dirigido por Martin Scorsese. “Enquanto o filme tende muito mais para o drama, a nossa produção é leve e repleta de alegria e bom humor exatamente como no texto original de Mac Rauch. Trata-se de uma comédia romântica recheada com os grandes sucessos musicais das décadas de 30, 40 e 50”, analisa o maestro.
Sinopse
Durante a II Guerra Mundial, Johnny Boyle (Juan Alba) deseja ser um saxofonista de Big Bands. O gênero estava em seu apogeu e Boyle enfrentava desafios. Galanteador, o músico conhece Francine Evans (Alessandra Maestrini) e juntos iniciam um romance e uma parceria artística.
Earl Mac Rauch desenvolve uma história agridoce de amor tão intensa quanto a era das Big Bands, tendo como pano de fundo a cidade de Nova York. Com o fim da guerra, o estilo entra em decadência devido, em grande parte, aos altos custos para manter os numerosos conjuntos.
O casal começa a competir com grupos menores de quatro ou cinco músicos, em vez dos habituais treze a dezoito. Outro fenômeno surgiu primeiramente de maneira discreta para em seguida tomar conta do cenário musical: o Rock and Roll. Assim, Boyle e Francine enfrentam altos e baixos na carreira profissional e na vida amorosa.
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