terça-feira, 19 de outubro de 2010

FÁBIO JR. SE APRESENTA NO CITIBANK HALL EM DUAS NOITES INESQUECÍVEIS, AO SOM DE TODO ROMANTISMO DO CANTOR

Fábio Jr. volta ao palco do Citibank Hall para duas únicas apresentações, dias 22 e 23 de outubro. A turnê intitulada “Fábio Jr.” tem cenografia de Zé Carratu e conta com os grandes sucessos do cantor no repertório, que dão todo o toque de romantismo ao show. Os ingressos já estão disponíveis na bilheteria do Credicard Hall, pela internet (www.ticketsforfun.com.br), pelo telefone 4003-5588 e nos demais pontos de vendas do país. A realização é da TIME FOR FUN.

“Caça e Caçador”, “Alma Gêmea”, “Felicidade”, “Quando Gira o Mundo” e “Pai”, um dos grandes momentos de emoção do show, entre outras, prometem animar o público presente. “Estou ansioso. Adoro cantar no Rio de Janeiro, me sinto em casa, literalmente. A turnê 2010 está super bacana. O show está tão redondinho que resolvi manter algumas coisas da turnê 2009”, conta Fábio.

Os backing vocals do cantor, Aldo Gouveia, Márcio Silva, Moises Tristão e Wilber Sales dão show na performance da música “Coleção” (Cassiano). Álvaro Gonçalves na guitarra e violão, Jotinha no baixo, Gustavo Barros na guitarra, o maestro Amador Longhini nos teclados, Pepa D'Elia na bateria e Clodoaldo Canizza na percussão, Paulo Baptista no trompete e Ubaldo Versolato no sax e flauta completam a banda que acompanha Fábio Jr.

Com direção do próprio Fábio Jr. e produção da MC3, o show conta com a direção musical e arranjos de Amador Longhini. 

FÁBIO JR.

Segundo dos três filhos de Antônio Luiz e Nilva, o paulistano Fábio Correa Ayrosa Galvão nasceu na manhã do dia 21 de novembro de 1953 e foi criado no bairro do Brooklyn com seus irmãos Danilo e Heraldo. A família de classe média não era rica, com o pai taxista e a mãe professora de piano, e desde cedo o jovem Fábio e os irmãos trabalharam na banca de jornal com a qual o pai encarava o orçamento familiar. Já naquela fase, Fábio sonhava estar na capa de revistas como as que entregava na casa dos fregueses. Afinal, desde o início da adolescência, os programas musicais na televisão foram sua grande paixão e, estimulado pelo violão presenteado pelo pai, Fábio formou um trio vocal com seus irmãos – Os Colegiais, pouco depois rebatizado de Os Namorados, grupo que inicialmente participou do “programa preparatório” do Festival de Música Infantil da TV Bandeirantes e depois do programa Mini-Guarda, apresentado pelos também artistas mirins Ed Carlos, Mário Marcos e Enza Flori por cerca de um ano – entre 1967 e 1968. Naquela ocasião, o estímulo para o prosseguimento na carreira artística veio por um elemento externo – um diretor de televisão que desafiou o empenho do cantor adolescente ao dizer-lhe que ele não sabia cantar, mas que poderia dedicar-se à dramaturgia. Fábio ingressou no tele-teatro – comandado pela lendária Cacilda Becker e dirigido por Walter George Durst -, estreando com a peça “Inês de Castro, A Rainda Depois de Morta”, e chegou a participar de especiais na TV Cultura, ao lado de atores consagrados como Paulo Autran e Etty Frazer.

Mas a paixão pela música permaneceu e felizmente também o estímulo dos pais. Levados pelo pai a rádios e shows, Os Namorados acabaram conhecendo o músico e produtor Arnaldo Saccomani, que em 1970 os levou para cantar numa gravação de Ronnie Von e acabou produzindo um primeiro compacto para a Polydor. O cantor Christie estava estourado mundialmente com “Yellow River” e o grupo gravou uma versão em português, intitulada naturalmente “Rio Amarelo” e que foi o lado principal daquele primeiro disquinho. Mas, historicamente, o lado B é mais importante pois trazia “A Saudade Que Ficou”, uma das primeiras músicas compostas por Fábio. O compacto não aconteceu, nem tampouco seu sucessor, lançado no ano seguinte pela mesma Polydor - com uma versão para o sucesso internacional “What Have They Done To My Song Ma”. Fábio não desanimou da carreira musical, ainda que o grupo tenha praticamente terminado no início dos anos 70, quando – já na maioridade – ele teve empregos em lojas de departamentos e também fazendo transporte escolar em São Paulo.

Os três irmãos dos Namorados acabaram se reunindo novamente alguns meses mais tarde, como Bossa 4  e depois – já com a cantora Malu – renovaram-se sob o nome artístico de Grupo Arco-Íris, que chegou a gravar um único compacto simples pelo selo Sinter em 1973.  A última formação do grupo vocal foi imediatamente sucedida por seu fim definitivo, quando – naquele mesmo ano – Fábio passou a integrar (como corista) a banda Uncle Jack, que acompanhava o cantor Pete Dunaway em shows e discos. E, vendo o talento de seu acompanhante, o artista principal deu a chance de Fábio vocalizar o lado B de seu compacto “I ´ll Be Fine” pela Mercury naquele ano de 1973. Creditado ao Uncle Jack, a faixa “In My Song” trazia a voz de Fábio – que naquele ano também gravaria “My Baby” com o Uncle Jack para uma coletânea. Mas, com o eventual fim do Uncle Jack em 1974, nosso artista teve a chance de gravar novamente – agora pela MGM - um compacto com a canção “Don´t Let Me Cry”, creditado a um certo Mark Davis. Incluída na trilha sonora de uma telenovela, a música fez enorme sucesso e no ano seguinte a direção da MGM gravou e lançou um álbum daquele cantor misterioso. Mas Fábio Galvão queria ser conhecido com seu próprio nome e, principalmente, cantar em português. O produtor Caion Gadia reuniu Fábio e o também cantor e compositor Silvio Brito no programa “Aleluia”, no ar por nove meses na TV Tupi, e já naquele momento Fábio passou a adotar o pseudônimo artístico Fábio Jr. – para não haver confusão com o ator Flávio Galvão. Foi o momento em que Fábio, contratado pela Philips, fincou o pé e acabou gravando seu primeiro LP creditado a Fábio Jr. em 1976. No repertório, diversas parcerias com o letrista Paulo Coelho e também uma releitura de “A Noite do Meu Bem”, clássico de Dolores Duran. Mas o disco não aconteceu.

Fábio foi então lembrado pelo diretor Walter George Durst, que selecionava elenco para uma nova novela da TV Globo. Chamado pelo telefone para fazer o papel reservado especialmente para um ator paulistano, Fábio mudou-se para o Rio de Janeiro e estaria no elenco da novela “Despedida de Casado” – não tivesse a mesma sido censurada às vésperas de sua estréia no final de 1976. Acabou então estreando em “Nina”, no ano seguinte, e em seguida estrelou o caso especial – que eventualmente virou série – “Ciranda, Cirandinha”, ao lado de Lucélia Santos, Denise Bandeira e Jorge Fernando. Naquele ano de 1978, Fábio estava determinado a firmar-se também como cantor e compositor e invadiu a sala dos diretores da TV Globo com todos os discos que gravara até então – como Os Namorados, Grupo Arco-Íris, Uncle Jack, Mark Davis e Fábio Jr. A determinação do jovem ator foi tamanha que, no episódio “Toma Que O Filho é Teu”, ele teve a chance de cantar sua música “Pai”, ainda inédita. A novelista Janete Clair gostou da canção e ela tornou-se tema de “Pai Herói” – novela global que estreou em janeiro de 1979, ano em que Fábio Jr. foi contratado pela gravadora Som Livre e finalmente encontrou o caminho do sucesso.

Conduzindo com sabedoria sua carreira desde 1979, ano em que participou do longa-metragem “Bye Bye Brasil”, de Cacá Diegues, ao lado de Betty Faria, José Wilker e Zaira Zambelli, Fábio ingressou numa agenda frenética de gravações de discos e novelas, além de shows por todo país.  No período das décadas de 80 e 90, gravou diversos discos, participou de várias novelas e apresentou um programa de TV, com surpreendente simultaneidade, cravando na história de nossa cultura o feito inédito de artista de sucesso tanto como cantor, compositor, apresentador e ator. Fábio Jr. é um artista completo!

No século XXI, a notoriedade alcançada pela musicalidade reflete em sucessos e dia após dia conquista fãs por todo o Brasil. Com um carisma inigualável e uma carreira brilhante, Fábio Jr. é consagrado.

 

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