Muito além da invenção do 14-bis, obra infantojuvenil mostra como o menino nascido no interior de Minas Gerais ganhou o mundo e se tornou o “Pai da Aviação”
Pouco mais de um século depois da invenção do 14-bis, nem Santos Dumont poderia imaginar que um inocente sonho de menino encurtaria distancias, e transportaria, por exemplo, em apenas um ano (2010) mais de 60 milhões de passageiros só no Brasil, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Mas, como um menino nascido no interior de Minas Gerais se transformou no pai da aviação, reconhecido mundialmente? Essa é a tônica da obra “Santos Dumont”, da escritora Nereide Santa Rosa, editado pela Callis. Filho de um engenheiro que coordenava a construção de uma estrada de ferro, Santos Dumont já demonstrava sua paixão pelas máquinas desde menino.
Se alguma engenhoca quebrasse não tinha problema, lá estava ele disposto a consertá-la. De tanto observar o comportamento das máquinas, o menino logo decidiu inventar seu próprio brinquedo, movido a cata-vento.
Algumas horas de seu dia eram dedicadas à observação dos pássaros e o movimento de suas asas. Ele também adorava empinar pipas. Mas ao contrário dos meninos de sua idade, não era a cor ou a força do ‘cerol’ que o preocupavam mais. Analisava tamanho e peso da pipa, o formato da linha e deixava as conclusões bem arquivadas na cabeça.
Percebendo sua capacidade, o pai mandou-o estudar mecânica em Paris e, a partir de então, o pequeno Alberto passou a construir seus sonhos: inventou o balão dirigível, criou o primeiro hangar para guardar aeronaves, inventou a asa delta e a hélice e a principal delas: o 14-bis.
“Santos Dumont” pertence à Coleção Crianças Famosas, que conta os primeiros anos de vida de compositores, pintores, artistas e personalidades universais. Entre eles: Monteiro Lobato, Mozart, Beethoven, Cecília Meirelles, Michelangelo, Leonardo da Vinci e muitos outros.
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