terça-feira, 5 de julho de 2011

Série Jazz All Nights 2011 apresenta: Bobby McFerrin

Uma das maiores vozes da história da música e um dos nomes mais importantes e inovadores do jazz mundial, o celebrado cantor e compositor norte-americano abre a 5ª edição da Série Jazz All Nights com shows no Rio e em São Paulo.

Um dos principais nomes do jazz das últimas três décadas, saudado pela crítica de todo o mundo como um fenômeno vocal, o cantor e compositor norte-americano Bobby McFerrin está de volta ao Brasil. Em julho, ele fará três apresentações no Rio de Janeiro e em São Paulo abrindo a 5ª edição da Série Jazz All Nights 2011, festival já estabelecido como um dos principais do gênero no país, patrocinado pela Citroën e pelo Bradesco Seguros, em mais uma realização da Dell’Arte Soluções Culturais.

As apresentações de Bobby McFerrin acontecem no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, dias 26 e 30 de julho, e em São Paulo, no Via Funchal, dia 28 de julho. Como já é tradicional, o artista não divulga um programa prévio para o espetáculo, valendo-se de seu vasto repertório para criar uma apresentação totalmente nova e surpreendente a cada show.

Para este ano, a série Jazz All Nights trará ainda Branford Marsalis (São Paulo, dia 06 de setembro, no Teatro Bradesco e Rio de Janeiro, dia 07 de setembro, no Teatro Oi Casa Grande); Esperanza Spalding (São Paulo, dia 21 de setembro, no Teatro Bradesco); e Candy Dulfer (São Paulo, dia 07 de novembro no Teatro Bradesco, e Rio de Janeiro, dia 09 de novembroTeatro Oi Casa Grande).
 

Bobby McFerrin

 

Bobby McFerrin já contabiliza 10 prêmios Grammy em sua carreira e é conhecido como um dos maiores inovadores vocais e improvisadores da atualidade, criador da mundialmente famosa canção “Don`t Worry Be Happy”, um renomado regente de música clássica e engajado porta-voz em prol da educação musical nas escolas. Seus CDs já venderam mais de 20 milhões de cópias e suas colaborações musicais para artistas famosos como Yo-Yo Ma, Chick Corea, Orquestra Filarmônica de Viena e Herbie Hancok elevaram Bobby ao patamar de “embaixador” do mundo da música clássica e do jazz. Fora do convencional: esta é a melhor maneira de descrever a carreira de Bobby McFerrin.

Nascido em Nova Iorque em março de 1950, Bobby é filho do renomado barítono operístico Robert McFerrin (o primeiro cantor negro de prestígio na ópera). Após estudar piano durante muitos anos e ter lançado seu primeiro disco em 1982, logo se tornou conhecido não só por sua voz, mas também por seus shows, onde eleva ao patamar de arte a elaboração de várias sons e instrumentos em sua técnica vocal. Além dessas performances ao vivo, McFerrin também criou álbuns em que é o único músico, cantando e simulando instrumentos. É também capaz de entoar canto difônico, em que o cantor produz intervalos harmônicos e acordes a partir de uma só voz. Em 1984 lançou o álbum “The Voice”, considerado não só o melhor de sua carreira, como também um dos grandes momentos da história do jazz mundial.

Em 1987, ele gravou a música tema do The Cosby Show. Em 1988, McFerrin teve um grande sucesso comercial, com o estouro da canção “Don’t Worry, Be Happy”, que lhe deu um Grammy. Em 89, compôs e executou uma música para o curta-metragem Knick Knack da Pixar, que ficou famoso pela sua improvisação com as palavras “blá blá blá”. Em 93, ele cantou a canção de Henry Mancini, Pink Panther, música tema do filme O filho da Pantera Cor-de-Rosa.

Além de sua carreira vocal, McFerrin foi nomeado em 94 Presidente Criativo da Saint Paul Chamber Orchestra. Ele faz visitas regulares como regente convidado de orquestras sinfônicas nos Estados Unidos e Canadá. Em suas aparições em concertos, ele combina a realização de peças clássicas com seu próprio e único estilo de improvisação vocal, muitas vezes com a participação do público e da orquestra. McFerrin tambem participa de vários programas de educação musical e faz aparições voluntárias como professor de música convidado e palestrante em escolas públicas de todo os Estados Unidos.

Considerado uma das maravilhas naturais do mundo da música, McFerrin tem um alcance de quatro oitavas e uma vasta série de técnicas vocais. Ele não é somente um mero cantor, mas o “último verdadeiro homem renascentista da música”, um explorador vocal que combinou/misturou jazz, música popular e uma enorme variedade de influências de músicas do mundo – coral, a capela e música clássica – com seus próprios ingredientes. Como maestro, Bobby é capaz de transportar sua musicalidade inata para um contexto inteiramente diferente. Ele trabalhou com orquestras como a Filarmônica de Nova Iorque, a Orquestra de Cleveland, a Orquestra Sinfônica de Chicago, a Orquestra de Filadélfia e a Filarmônica de Viena.

Aqueles que estão familiarizados com os shows de McFerrin, seja como maestro ou como vocalista, sabem que cada apresentação do artista é um evento único que tem muito de inesperado. Ele é um artista raro que tem a habilidade de alcançar muito além de gêneros musicais e estereótipos, para fazer um som que é inteiramente seu. Como um dos mais famosos e importantes guardiões da rica herança musical do último século, ele permanece na vanguarda com sua música natural, bonita e atemporal, que transcende todas as fronteiras e abraça todas as culturas.

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